segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Sucesso terapêutico


O sucesso da reabilitação vocal não depende apenas da motivação do paciente e da realização das técnicas com a freqüência predeterminada. Além da importância da avaliação bem conduzida e do diagnóstico preciso, é necessário que o terapeuta elabore um bom plano terapêutico, selecionando as técnicas adequadas. Outros fatores devem ser levados em consideração. São eles: objetivo da terapia, comprovação da eficiência da técnica, familiaridade do terapeuta com a mesma e personalidade do paciente. Isto significa dizer que um mesmo exercício (por exemplo, vibração de língua) pode ser, ao mesmo tempo, eficaz junto a um paciente (que consiga realizá-lo de forma adequada) e maléfico a outro (que apenas seja capaz de vibrar a língua produzindo som com loudness elevada). É recomendado o uso de provas terapêuticas, que consistem em aplicar os exercícios e observar os resultados obtidos, mantendo-se aberto a modificações.

Sigilo profissional


Diz-se que o sigilo profissional vai até o limite da transgressão de uma Lei, ou seja, o profissional deve guardar todas as informações a que tiver acesso, em razão de sua atividade profissional. O CÓDIGO DE ÉTICA DA FONOAUDIOLOGIA deixa bem claro que o sigilo profissional é uma forma de resguardar a si próprio e ao paciente
A confiança é à base da relação entre terapeuta e o paciente, se tornando um segredo medico uma espécie de segredo profissional, cujas confidências são expostas pela necessidade de busca de auxilio para sua recuperação ou para lhe dá uma melhor qualidade de vida.

O Som da nossa voz


Sem duvida, a audição é um dos sentidos mais importantes do nosso corpo. Por meio da audição somos capazes de ouvir, identificar, localizar e diferenciar os sons
A audição tem um papel fundamental na comunicação, pois é peça importante no desenvolvimento da linguagem, na compreensão do outro e na regulação do volume, do tom e da entonação da fala. Mas o quanto a audição é importante para nós? A ausência ou a defasagem desse sentido, por exemplo, pode acarretar diversos problemas como alteração na aquisição da linguagem, na articulação dos sons das palavras, uma vez que a sujeito não se escuta ou tem dificuldades nesta atividade. Aqueles que tem surdez, por exemplo, a repercussão é ainda maior. Quando tentam pronunciar alguma palavra, os ouvintes rotulam esta voz de “anormal”, mesmo que a sua fala possua uma boa articulação. A voz soará estranha, tensa, soprosa e desagradável para os ouvintes. Isto ocorre porque o sujeito que tem deficiência auditiva acaba por não ter uma boa ou nenhuma percepção de sua voz.
Portanto, a voz e a audição são intimamente interligadas. Ouvir-se é tão importante quanto emitir a voz. A voz tanto para o uso profissional quanto para a o uso social expressa nosso pensamento, nosso estado de saúde nossas emoções. E isso é fundamental para a uma adequada expressividade comunicativa.

Supervisão clínica


O supervisor clínico desenvolve o trabalho de aconselhamento com base nas suas
competências e nos seus conhecimentos . Elabora um diagnóstico e propõe um programa adequado para o processo de aconselhamento. Ocupa uma posição de observador independente o que permite uma melhor percepção da situação ou conflito e a sua solução. Através deste método é possível transformar as relações profissionais beneficiando todo o processo terapêutico (Asas e Raízes, 2011)
Quando um profissional, recém-formado em Fonoaudiologia, se lança no mercado de trabalho e se depara com algum caso incomum em seu consultório, se faz necessária a consulta de um segundo profissional da mesma área para se ter uma opinião a cerca do diagnóstico, por este ter uma experiência maior na área.
Como em outras profissões, a Fonoaudiologia necessita implementar esta prática que colabora para um melhor entendimento de quadros clínicos, assim como amplia os conhecimentos daqueles que buscam a supervisão como uma educação continuada.

Expectativas sobre a reabilitação vocal


É sabido que a expectativa do paciente e o prognóstico fonoaudiológico nem sempre coincidem.Durante a reabilitação vocal o paciente desenvolve várias expectativas com relação à sua melhora que devem ser consideradas, analisadas e discutidas. Deve ficar claro que existem limitações anatômicas e fisiológicas. Cabe ao profissional mostrar ao paciente suas verdadeiras conquistas e limitações.Porém, também ocorre o oposto, onde o paciente não percebe a sua melhora ou não acredita que pode ir além. Neste caso, o fonoaudiólogo deve se empenhar para demonstrar os avanços terapêuticos e traçar estratégias de conscientazação do quadro clínico.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Triagem Fonoaudiológica


Proposta de Triagem Fonoaudiológica para a Ação Social
FALA CRIANÇA - Fortaleza-CE

Nome:_____________________Idade: ____ Data: _______
Responsável:_______________________________________

Investigar histórico
•Gestação:
•Desenvolvimento motor:
•Desenvolvimento da linguagem:
•Alimentação:
•Respiração:
•Audição
•Aprendizado escolar:
•Outros problemas/doenças:


Observar aspectos fonoaudiológicos
• Compreensão:  aparentemente adequada  aparentemente inadequada

• Expressão:  aparentemente adequada  não fala  apenas gestos
 apenas vocalizaçãoes  problemas fonéticos/fonológicos
 outros:

• Motricidade orofacial: verificar lábios, língua, bochechas, mentual, palatos, ATM, face.

• Voz:  adaptada  alterada

• Respiração:  adequada  inadequada

• Audição:  social aparentemente normal  social aparentemente rebaixada

• Encaminhar para acompanhamento fonoaudiológico: não
 sim. Motivo aparente:

• Avaliador:

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Objetivos da reabilitação vocal

A reabilitação vocal tem como objetivo buscar a melhor voz do paciente, ou seja, restaurar a melhor voz funcional, adaptando-a as demandas comunicativas pessoais, sociais e profissionais. Na busca da melhor voz, é solicitado ao paciente a delegar um menor esforço ao falar, com maior naturalidade. A aplicação de técnicas de reabilitação vocal tem como objetivo melhorar a evolução do quadro clínico, diminuir os sintomas e o esforço que provavelmente é produzido durante a comunicação disfônica. Deve-se esclarecer ao paciente que não existe uma voz padrão, ou seja, totalmente perfeita e que com a aplicação das técnicas vocais o fonoaudiólogo irá conscientizar o paciente para a melhor voz sem que ocorram imitações ou compensações que acabe causando ou agravando problemas vocais.